Aos 28 anos, o goleiro Iago Hass terá uma oportunidade e tanto na carreira. Após destacar-se no Parazão deste ano pela Tuna Luso Brasileira, o camisa 1 chamou a atenção da diretoria bicolor, que o contratou para o cargo de terceiro goleiro. Depois do clube apresentr oficialmente o atleta, que fará o seu debut na Série B do Campeonato Brasileiro.

 

Embora a carreira do atleta tenha mudado de ares consideravelmente, ele comenta que nunca teve a pretensão de vestir a camisa azul celeste por uma simples opção. “Muitas das vezes a gente lida com o futebol sem pensar no futuro. Temos que fazer um bom estadual para pensar no segundo semestre. Nesse tempo fizemos um bom campeonato, e vestir a camisa do Paysandu é algo que surpreendeu nossas expectativas. Por estar numa equipe do Paraense, a gente sabe o tamanho do Paysandu. Isso me motiva muito”, conta.

Em termos de competição, o goleiro fala com orgulho da possibilidade de estar na segunda divisão nacional. “Eu nunca disputei a Série B. Tive a oportunidade de jogar uma Série D. Realmente será a realização de um sonho, jogar a Série B pelo Paysandu; É uma felicidade enorme. Estou muito contente em estar aqui realizando um sonho”, acrescenta.

 

 

Expectativas à parte, Iago sabe que todo começo é duro, e, no caso dele, isto quer dizer muito treino e poucos jogos, já que ele será a terceira opção, atrás de Diogo Silva e Matheus Nogueira. No entanto, como o técnico Hélio dos Anjos provou ser um comandante generoso com seus reservas, ele garante que estará bem preparado, absorvendo o conhecimento de seus concorrentes mais experientes.

“São excelentes goleiros. Tenho aprendido muito no dia-dia. Eles levam muito a sério. Temos que sugar ao máximo a experiência de cada um para agregar ao nosso. São excelentes goleiros e não tenho nem o que falar. Estou muito feliz de compartilhar com eles o gramado do jogo e essa camisa”.

Iago Hass tem 28 anos e foi revelado nas bases do Paulista-SP. Esteve também em clubes do futebol mineiro, catarinense, cearense, até desembarcar na Águia Guerreira, por onde disputou 13 partidas e faturou o título da Copa Grão Pará, a “coroação” de seu trabalho, que resultou na mudança de clube.

“Logo após as premiações do Parazão houve a ligação do Ari. Antes não tive contato. Eu estava aqui em Belém e quando o telefone tocou não pensei duas vezes. Falei com a minha esposa, meu empresário, e vim para cá”, completa.

Fonte: O Liberal
Foto: Jorge Luís Totti