A final do Campeonato Paraense perdida para o maior rival enterrou de vez as expectativas do Clube do Remo em salvar o primeiro semestre de 2024. Se na parte administrativa o clube vem superando dificuldades históricas, o mesmo não pode ser dito em relação ao futebol. Das três competições disputadas de janeiro até hoje, o clube caiu em todas, perdendo títulos, renda, e, por fim, a confiança da torcida.
O reflexo da crise no relacionamento com o torcedor foi vista na própria final do Parazão. Enquanto o Paysandu levou 19.879 pagantes, o Remo se viu representado por apenas 7.064 torcedores, menos da metade do maior rival, o que foi entendido como um verdadeiro ultimato das arquibancadas para um time que, no próximo dia 20, começa a jornada na competição mais importante do calendário: a Série C.
Até a chegada na Terceirona, o Remo passou maus bocados em outras terras. No Campeonato Estadual, o time ficou com o segundo lugar geral, em uma campanha que começou com o técnico Ricardo Catalá, capitão do time em sete partidas. Quando a diretoria decidiu pôr fim na parceria, o tempo para recuperação, sob o comando de Gustavo Morínigo, foi curto e o resultado foi a perda do título que o deixaria mais próximo do Paysandu em número de conquistas.
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