A empresa Guamá Tratamento de Resíduos, responsável pelo Aterro Sanitário de Marituba, irá recorrer da decisão judicial que a obriga a prestar serviços à Ciclus Ambiental, outra empresa privada. O Tribunal de Justiça do Estado do Pará determinou que a Guamá Tratamento de Resíduos Ltda. continue os serviços e aceite, a partir de amanhã, 15, os resíduos coletados pela Ciclus Amazônia S.A.

 

 

Contratada há mais de 60 dias para realizar o processo completo de limpeza urbana da cidade, desde a coleta até o tratamento do lixo, a Ciclus Amazônia anunciou inicialmente a subcontratação do Aterro Sanitário de Marituba enquanto implementava uma nova central de tratamento de resíduos. No entanto, segundo a empresa, a Guamá não recebeu nenhum comunicado ou visita técnica. Somente em 11/4 a Ciclus solicitou uma proposta comercial à Guamá, que foi enviada no mesmo dia. No entanto, a Ciclus não buscou nenhuma negociação e optou por buscar uma decisão judicial alegando emergência, apesar de ter sido leniente em suas próprias ações, o que influenciou na decisão judicial.

Em comunicado, a Guamá expressou surpresa diante da ordem judicial, alegando que a obriga a atender à nova concessionária sem contrato, por um valor que não cobre seus custos, o que a força a operar com prejuízo e contra seus interesses.

 

 

“Com o novo contrato entre Ciclus e Município de Belém, uma nova relação foi estabelecida, na qual o acordo entre Guamá e a nova concessionária deve ser regido pelas normas jurídicas de direito privado. Diante disso, a Guamá procurou a nova concessionária para fechar um acordo financeiro, porém a empresa não aceitou e recorreu à Justiça. Esta definiu que a Guamá mantenha os serviços e o preço atualmente praticado com o Município de Belém”, afirmou em nota.

Diante da decisão, a Guamá irá recorrer e reitera seu compromisso em cumprir integralmente a decisão do Poder Judiciário do Pará.

Fonte: Roma News
Foto: Matheus Viggo